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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Elizabeth Dane

 
Eram 23:55, em cinco minutos seria 21 de abril, cinco minutos era tempo suficiente para mais um conto antes da meia noite.
A meia noite se completariam cem anos desde aquele 21 de abril, em que nas águas ao redor de Spivey Point, um pequeno barco se dirigia a terra, o mar estava calmo, e refletia o céu escuro como um espelho, quando de repente, no meio da noite, apareceu a névoa. Suave e silenciosa veio deslizando sobre a superfície da água, por um momento os tripulantes do barco não puderam ver nada, nem meio metro diante deles, e o silencio era aterrador, mas logo viram uma luz.
Por Deus, era uma fogueira na costa, suficientemente forte para penetrar aquela neblina, esperançosos se dirigiram rumo a luz, mas era uma fogueira pequena na praia, como aquela em que o contador estava sentado ao redor.
O barco bateu contra as rochas, a proa partiu-se em duas, o mastro se quebrou como um ramo, mas os gritos e pedidos de ajuda não foram ouvidos, a nevoa os escondeu de qualquer vista, e o barco afundou com todos os seus homens a bordo, deixando o mar novamente silencioso e calmo.
No fundo do mar,  jazia o “Elizabeth Dane” com a sua tripulação, seus pulmões cheios de água salgada, seus olhos aberto e olhando para a escuridão.
E acima, assim de repente, da mesma forma como havia vindo, levantou-se a névoa, que voltou ao oceano e nunca mais regressou.
Mas dizem os pescadores, seus pais e seus avós, que quando a névoa regressa a Bahia Antonio, os homens no fundo do mar, na água junto a Spivey Point se levantam e procuram a fogueira que os levou a morte escura e gelada.
As 12:00 em 21 de abril.


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Olá, de madrugada boa, como disse no post anterior, bom pra historias de fantasmas, não digo pra ter medo ou que a historia daria medo em si, mas acho legal pensar em pouco, se prestar atenção nela pura, não ver nada demais, é tão pequena e com poucos detalhes, apenas um conto de marinheiros, mas se procurar imaginar, e ver por si, acho que ficaria bem cabulosa >:} hiahaihaaihaiah adoro ah meu god!

PS. Conto retirado do livro Historias Submersas.

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